O deputado estadual George Morais (União Brasil) revelou, nesta terça-feira (27), que poderá mudar de partido caso o comando da futura federação entre União Brasil e Progressistas na Paraíba não fique com o senador Efraim Filho. Geoge acendeu um alerta nos bastidores da política paraibana sobre possíveis rearranjos partidários para 2026.
George destacou que, apesar das indefinições, não descarta disputar uma vaga na Câmara Federaldentro da própria federação, caso o cenário se mantenha viável. Segundo ele, a base governista pode eleger até quatro deputados federais, e ele se vê como um nome competitivo dentro dessa projeção.
“Eu posso, por exemplo, mesmo não estando no comando da federação, permanecer lá e disputar minha pré-candidatura a deputado federal. Enxergo um quadro positivo. Dentro desse time, acho que podem ser eleitos até quatro federais. Na minha matemática, sou competitivo nesse grupo”, afirmou o parlamentar.
No entanto, Morais também deixou claro que sua permanência no União Brasil depende diretamente da liderança de Efraim Filho dentro da federação. Caso o comando fique com o Progressistas, há possibilidade de migração para outra legenda. Ele citou dois partidos como alternativas viáveis: o PSD, agora sob o comando do ex-deputado federal Pedro Cunha Lima, e o PL, sigla de forte musculatura nacional e com protagonismo crescente na política estadual.
“Se entendermos que ali não poderemos permanecer, temos o convite do PSD, que há um mês é liderado por Pedro, um parceiro. Então, pode ser uma alternativa. Ou então o PL. Nosso trabalho, nossa musculatura, permite ter diferentes opções. Mas, repito: nosso plano A, B, C, D e E — de Efraim — é o União Brasil”, concluiu George Morais, em tom bem-humorado.
A declaração reforça o clima de expectativa em torno da formação da federação entre União Brasil e Progressistas na Paraíba e evidencia a disputa pelo controle da nova estrutura. O impasse também expõe as tensões internas entre as alas ligadas ao senador Efraim Filho e ao grupo do PP, que tem nomes de peso no cenário estadual.
Com as eleições de 2026 se aproximando, os movimentos de George Morais ilustram a complexidade das articulações partidárias e o xadrez político que se desenha nos bastidores — onde lideranças buscam garantir espaço, protagonismo e viabilidade eleitoral dentro das novas composições.